Se comer é uma paixão antiga, cozinhar começou por ser uma necessidade mais recente que evoluiu para um hobby, onde paladares e odores se vestem de arte e se fundem em prazeres marcados por um contexto gastronómico-cultural em que se somam influências de uma vida.
São estas algumas das minhas referências apesar de, por questões éticas e de necessidade ter aderido, em regime de tempo parcial à causa vegetariana e macrobiótica sem fundamentalismos exacerbados e com uns bons bifes à mistura. E atire-me a primeira pedra, quem nunca salivou por um bom osso-buco ou não vibrou com a singeleza de sabores que diafanamente cobrem uma açorda de alho.
Chame-mos indutores de prazeres funcionais, ao que sabe bem em contraponto com o que faz bem, e porque não juntar as duas coisas, e daí surgiu este tipo de cozinha em que se come comida saudável procurando o sabor da comidinha da casa materna.
E pela razão, que não falamos apenas português, também comemos português, como tal vamos adaptar ao nosso paladar outros componentes, biológicos de preferência, tendo sempre como matriz a "portucalidade".
Conto com a sua presença e honrosa colaboração.
Paulo Ferroni
ferroni.cook@gmail.com
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